domingo, 6 de março de 2011

segundo dia do carnaval

                                   dia do carnaval
                                          2011



        Belos efeitos visuais, sambas que mexeram com o público e musas em fantasias ousadas marcaram a noite de desfiles que teve Mocidade Alegre, Gaviões da Fiel e Império da Casa Verde como destaques. A segunda noite de desfiles em São Paulo ocorreu sem chuva ou incidentes que pudessem comprometer o brilho da festa.
        Sete escolas se apresentaram no Sambódromo do Anhembi entre a noite de sábado (5) e a madrugada de domingo (6), último dia de desfile do Grupo Especial.
        Na opinião dos internautas, as melhores escolas deste segundo dia de desfiles foram Gaviões da Fiel (9,19), Nenê de Vila Matilde (8,93) e X-9 Paulistana (8,84).Os internautas deram notas de 5 a 10 em 6 quesitos: samba-enredo, bateria, comissão de frente, alegoria e adereço, fantasia e mestre-sala e porta-bandeira. A votação não tem relação com o julgamento oficial.

-NENÊ DE VILA MATILDE
Ângela Bismarchi exibe coroa com 3 mil cristais, avaliada em R$ 20 mil (Foto: Daigo Oliva/G1) (Foto: Daigo Oliva/G1)
         Básico como o ingrendiente homenageado pelo enredo, mas bem temperado. Assim foi o desfile da Nenê de Vila Matilde em seu retorno ao Grupo Especial. Com o enredo, “Salis Sapientae – Uma História do Mundo!", a escola abriu o segundo dia de desfiles do carnaval de São Paulo com a história do sal. A escola fez um desfile tecnicamente correto e fechou a apresentação dentro do tempo regulamentar.
        A colocação de um destaque no topo do carro abre-alas atrasou em mais de 40 minutos a entrada da escola no sambódromo. A agremiação entrou na passarela às 23h10 e terminou o desfile às 24h14.
         Apesar da simplicidade em parte das fantasias e alegorias, a comunidade da Zona Leste cumpriu a promessa de fazer um "carnaval de superação" no desfile que homenageou Alberto Alves da Silva, o Seu Nenê, fundador da escola, baluarte do samba paulistano, que morreu em outubro do ano passado, aos 89 anos, após complicações pulmonares.
A escola foi muito aplaudida em sua passagem pela avenida.
O luxo marcou presença na fantasia da madrinha da bateria. Angela Bismark desfilou com uma coroa de 3 mil cristais, avaliada em R$ 20 mil. Melissa Pereira veio como rainha.
   
Estátua de sal
      A azul e branco entra na Avenida com mais de 3.200 componentes, divididos em 26 alas.
      A comissão de frente formada por integrantes de uma companhia de teatro usou efeitos especiais para lembrar a destruição de Sodoma e Gomorra. Deborah Xavier Caetano, rainha da corte do carnaval paulistano do ano passado, veio fantasiada de mulher de Ló que, segundo o relato bíblico, desumpriu ordens e, olhando para trás, se transformou em estátua de sal. Durante a apresentação, Deborah subia até um tripé e uma fumaça promovia a troca de posição com uma atriz que surgia toda de branco, representando a condenação divina imposta à mulher de Ló.
        O abre-alas trouxe a tradicional águia, símbolo da escola, e exaltou a pureza do sal e sua partícula, que nas lentes de um microscópio tomam forma de cristal. A águia tinha movimentos mecanizados.
        O desfile também fez referência ao descobrimento do sal pelos povos primitivos, que aprenderam a temperar a carne da caça após o descobrimento do fogo.
        O carnaval da Nenê mostrou ainda o sal na China e o nascimento do termo salário, que vem da Roma antiga. O coliseu aparece estampado em um tecido importado de 214 m².
       O setor “Sal demais faz mal” trouxe alas com fantasias com cores mais escuras e adereços indicando os problemas que o sal pode causar ao coração.
       Em outro carro um alquimista gigante mecanizado mexia um caldeirão, lembrando os produtos feitos a partir do sal: cosméticos, produtos de limpeza, alimentos etc.
       Os galos do quarto carro da Nenê perderam a crista durante o desfile. Resta saber se os jurados perceberam ou não.
O fundador da escola, seu Nenê, foi homenageado no último carro, em uma alegoria gigante que acenava a mão para o público.
       A agremiação foi a campeã do Grupo de Acesso em 2010 e não conquista um título no Grupo Especial desde 2001.
O desfile também fez referência ao descobrimento do sal pelos povos primitivos, que aprenderam a temperar a carne da caça após o descobrimento do fogo.
        O carnaval da Nenê mostrou ainda o sal na China e o nascimento do termo salário, que vem da Roma antiga. O coliseu aparece estampado em um tecido importado de 214 m².
O setor “Sal demais faz mal” trouxe alas com fantasias com cores mais escuras e adereços indicando os problemas que o sal pode causar ao coração.
       Em outro carro um alquimista gigante mecanizado mexia um caldeirão, lembrando os produtos feitos a partir do sal: cosméticos, produtos de limpeza, alimentos etc.
        Os galos do quarto carro da Nenê perderam a crista durante o desfile. Resta saber se os jurados perceberam ou não.
O fundador da escola, seu Nenê, foi homenageado no último carro, em uma alegoria gigante que acenava a mão para o público.
        A agremiação foi a campeã do Grupo de Acesso em 2010 e não conquista um título no Grupo Especial desde 2001.


-ÁGUIA DE OURO
    
Valeska Popozuda foi a rainha da bateria (Foto: Raul Zito/G1)  
       A Águia de Ouro buscou uma receita que costuma render bons carnavais. Escolheu desenvolver seu desfile em torno de um enredo de tema simples e investiu na produção de alegorias bem elaboradas ou com efeitos. Além disso, deu espaço para passistas e destaques desfilarem com fantasias ousadas.
       Segunda escola a passar pelo Anhembi no segundo dia de carnaval de São Paulox, ela contou a história do fogo com o enredo 'Com todo gás a Águia de Ouro é fogo'. A escola foi campeã do grupo de acesso no carnaval de 2009. No ano passado, conseguiu apenas o 11º lugar.
       O desfile da agremiação do bairro Pompeia começou à 0h26 deste domingo (6) e terminou à 1h26. A agremiação levou para o Anhembi cinco carros alegóricos, 24 alas e 3,5 mil componentes. Com um desfile sem incidentes, a expectativa de um bom desempenho no grupo especial será mantida pelos integrantes até a apuração.
A primeira surpresa para o público foi apresentada já no abre-alas. Para transmitir o calor do fogo ao público, o carro tinha som e foi equipado com telões de LED de 46 polegadas. Instalados nas laterais, eles exibiram cenas de chamas e labaredas. No mesmo carro, uma equipe de especialistas operou um vulcão de 12 metros que lançou labaredas no sambódromo. A comissão de frente da Águia representou uma tribo primitiva e encena uma cerimônia de adoração ao fogo.
       A bateria, comandada pelos mestres Juca e Lolo, conta com 250 ritmistas que, com fantasias de bombeiros, representou uma brigada de incêndio. A funkeira Valeska Popozuda é a rainha de bateria da Águia de Ouro. O samba da escola foi cantado por Serginho do Porto. Um dos destaques da escola foi a exibição do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por João Carlos e Laís Moreira, representando as chamas da civilização.
        À frente do último carro da escola, um lagarto com cerca de 18 metros se transformava em pajé. No enredo da escola, a alegoria faz referência a um ser do imaginário que protege a floresta. Este carro também apresentou personagens do folclore brasileiro que protegem as matas. Além disso, a escola conta com mamutes de 10 metros e um tiranossauro rex de 12 metros.
       A Águia também mostrou o fogo ligado a fatos históricos, como o grande incêndio que atingiu Roma durante o reinado do imperador Nero. O carro que fecha o terceiro setor da escola mostra Joana D’Arc sendo queimada e se transformando em santa.
  Musas       A musa da Águia de Ouro Cinthia Poderosa desfilou com uma fantasia cheia de detalhes curiosos. O costeiro que carrega é feita em ouro 18 quilates. Pelo corpo, ela exibe cerca de mil pedras cravejadas. Além disso, leva consigo 300 penas de faisão.Ela também ousou: entrou na avenida sem a parte de baixo. Apenas com um tapa-sexo, a calcinha exibida na fantasia foi pintada no próprio corpo. “É a primeira vez que desfilo pintada”, disse.
      No quarto carro, “Gás, o combustível da nova era”, um grupo de mulheres “tomou banho” durante o desfile. Elas estavam dentro de cabines com chuveiros.  Uma das mulheres que atraiu olhares é Cindi Love, de 36 anos. Ela disse que é a primeira vez que desfilou no carnaval de São Paulo, que foi convidada por uma amiga e “não viu problema nenhum em sair com seios de fora na avenida”. “Achei ótimo, quero voltar no ano que vem”, afirmou.VEJA A GALERIA DE FOTOS

-MOCIDADE ALEGRE

Integrantes da bateria da Mocidade Alegre, que deram show à parte durante desfile (Foto: Raul Zito / G1)

        Terceira escola a desfilar na madrugada deste domingo (6), a Mocidade Alegre levou para o sambódromo um show de truques, magia e ilusões que animaram e intrigaram o a plateia no segundo dia do carnaval paulistano. Com 22 alas, a escola apresentou o enredo "Carrossel das Ilusões". O desfile começou à 1h34 e encerrou às 2h37.
Os truques começavam já na comissão de frente, formada por componentes vestidos como o personagem Willy Wonka, o chapeleiro do filme "Alice no País das Maravilhas". Letras móveis formavam a palavra "iluda-se".
         A bateria da Mocidade, comandada pelo Mestre Sombra,  inovou ao parar de tocar no meio da avenida três vezes durante o percurso, fazendo os 3,5 mil componentes da escola cantarem o refrão do samba-enredo junto com o público.
Além da "paradona", a bateria realizou uma ousada coreografia: os 250 ritmistas, todos vestidos de grilos falantes, se dividiam ao meio e eram atravessados por outra ala, formada por joaninhas. 
Cinema 3D não desfilou
Um das atrações mais aguardadas do desfile, o quarto carro alegórico, que apresentaria um grande cinema 3D, teve problemas e não chegou a se apresentar.

Para mostrar as ilusões que povoam o imaginário infantil, um dos carros alegóricos era destinado à história de Peter Pan. As bonecas, que fazem o mundo da ilusão das meninas, caracterizava a  ala das baianas.
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         Já Emerson Ramires e Adriana Gomes, que formam o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da escola, representam a "fábrica de ideias” criada pelas ilusões.
        Um mágico no carro batizado de “Abracadabra” fechou o terceiro setor. O último carro da Mocidade falava do próprio carnaval, com uma homenagem a grandes sambistas.
        Conhecida carinhosamente como "Morada do Samba", a escola do Bairro do Limão fundada em 1967 tem sete títulos conquistados, o último deles em 2009. No ano passado, ficou em segundo lugar.VEJA A GALERIA DE FOTOS

-GAVIÕES DA FIEL
A torcida da Gaviões da Fiel levantou o Anhembi na madrugada deste domingo (6), no penúltimo desfile das escolas do Grupo Especial em São Paulo. Com fogos de artíficio, bandeiras e gritos, o público transformou o Sambódromo em estádio. O desfile começou às 5h12 e encerrou às 6h16.
Com o enredo “Do mar das pérolas e das areias do deserto à cidade do futuro. Dubai, o sonho do Rei Maktoum”, a Gaviões da Fiel trouxe para a avenida as maravilhas naturais, relações comerciais e os mitos que rondam a cidade de Dubai. 
       O carro abre-alas trazia o tradicional gavião da escola, que este ano veio dourado, com movimentos de asas, patas e emitindo sons. A tecnologia das alegorias, desenvolvida por carnavalescos da festa do Boi de Parintins, também estava na alegoria de um imenso bebê que representava o futuro de Dubai.
      O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Bozó e Gi, representaram as pérolas do golfo que sustentava a vila de pescadores que deu origem à cidade.

       Dançarinas de dança do ventre, beduínos e outros povos do deserto, personagens da fundação de Dubai, também apareceram nas alas da Fiel.
A ala das baianas representou o petróleo, um das principais fontes de renda do emirado que tem a sexta maior reserva do mundo.
      Madrinha da bateria da Gaviões e uma das musas do carnaval de São Paulo, a apresentadora Sabrina Sato se disse bastante empolgada com o desfile da escola, que busca o quinto título. O mestre Pimenta comandou a bateria e seus 230 ritmistas, que teve à frente a rainha Tatiane Minerato.
      Os pontos turísticos de Dubai e as maravilhas da engenharia e da arquitetura da cidade também fizeram parte do desfile da escola. O carro Cidade do Futuro mostrava as modernas construções da cidade, que ergueu alguns dos maiores arranha-céus do mundo.
       O Dubailand, o mais novo parque de diversões de Dubai, ainda em construção, foi representado no carro Portal do Futuro. Além disso, as ilhas artificiais onde celebridades de Hollywood e empresários do petróleo passam suas férias também estiveram presentes no desfile.
A apresentadora Sabrina Sato, madrinha da bateria da Gaviões da Fiel (Foto: Daigo Oliva / G1) A    apresentadora Sabrina Sato, madrinha da bateria da Gaviões da Fiel.
        O enredo do carnavalesco Zilkson Reis destacou ainda a cidade como pólo de compras e sua formação a partir da mistura de povos. A Gaviões levou para avenida este ano 27 alas, cinco carros alegóricos e 3.800 componentes.
       Dona de quatro títulos no carnaval paulistano (1995, 1999, 2002 e 2003), a escola levou para a Avenida no ano passado os 100 anos do Corinthians, que ficou no 5º lugar.VEJA A GALERIA DE FOTOS

-UNIDOS DE VILA MARIA

Vila Maria exibe luxo das óperas e balés do Teatro Amazonas

Larissa Riquelme fez sua estreia no carnaval de SP (Foto: Daigo Oliva/G1)

A Unidos de Vila Maria transformou o Sambódromo do Anhembi numa luxuosa sala de espetáculos. O universo das óperas, balés, montagens de teatro, bailes e festivais foi apresentado em belas fantasias e alegorias. O desfile começou às 2h41 e terminou às 3h45, dentro do tempo regulamentar. Com um desfile tecnicamente correto e sem incidentes, a agremiação chega com força para brigar pelas primeiras posições na apuração de terça-feira.
O enredo “Teatro Amazonas, Manaus em cena” apresentou a trajetória da casa de espetáculos de mais de 110 anos, ícone da cidade de Manaus, que foi construída por empresários europeus com o dinheiro da borracha. 
       Scheila Carvalho veio como madrinha de bateria. Mas que roubou a cena foi a modelo paraguaia Larissa Riquelme, musa da Copa do Mundo de 2010, que fez sua estreia no carnaval de São PauloPor causa da fantasia, porém, ela não carregou o celular entre os seios.
       Larissa desfilou, porém, sem a sua marca registrada: o celular entre os seios. “Não tinha onde guardá-lo”, afirmou. O aparelho ficou com um primo na concentração.
       Larissa veio como destaque em um carro alegórico, cantou o samba o tempo todo e mandou beijos para o público. “Tem um carnaval paraguaio, eu costumava ir, mas é menor que o brasileiro, que é o maior do mundo. O mais emocionante foi ver o publico gritando o meu nome”, afirmou a musa.
       Já a rainha da bateria, Priscila Bonifácio, teve de fazer um curativo embaixo do seio durante o desfile. O bustiê de sua fantasia começou a incomodá-la e acabou provocando um sangramento.
      A verde, azul e branco, que em 2010 ficou em 6º lugar, veio com 27 alas e cerca de 3.500 componentes.
A comissão de frente representou o dramaturgo francês Molière, abrindo as cortinas para o Teatro Amazonas, apresentado já no abre-alas.
       O primeiro setor do desfile da Vila Maria conta a história da seringueira, que trouxe desenvolvimento e riqueza para a região. No final do século XIX, a capital amazonense chegou a ser conhecida como a “Paris dos Trópicos”, devido à prosperidade trazida pela borracha.
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       O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, formado por Mariane e Rodrigo, fez referência à obra "A Floresta do Amazonas", composta por Heitor Villa-Lobos.
A ala das baianas veio representando o balé Lago dos cisnes. Já os 250 integrantes da bateria fizeram uma homenagem à ópera Il Pagliaci.
        O teatro também foi o tema da Unidos do Peruche, que abriu a primeira noite de desfiles com um enredo sobre o centenário do Teatro Municipal de São Paulo.VEJA A GALERIA DE FOTOS

-X-9 PAULISTANA
06Joana Machado, rainha da bateria (Foto: Raul Zito/G1)
        A X-9 Paulistana fez um desfile sem inovações e tecnicamente bem elaborado na homenagem ao humorista Renato Aragão. A apresentação foi repleta de referências aos programas de televisão e filmes protagonizados pelo humorista. A escola também exaltou o Ceará, estado natal do "eterno trapalhão". O desfile começou às 3h54 e terminou às 4h58 de domingo (6).

      A apresentação foi marcada pela presença dos amigos e da família do humorista. Renato, que foi destaque na quinta alegoria, mostrou ter ficado apreensivo com a estabilidade da plataforma onde estava e com instabilidade da escultura colocada no mesmo local.
Apesar do receio com os balanços da alegoria, o desfile transcorreu sem incidentes. O samba com refrão fácil chegou a animar as arquibancadas do Anhembi.
Desfile
       A comissão de frente da escola foi composta por 14 componentes. O setor era composto por casais que representavam as famílias que têm o Sudeste brasileiro como destino.  A coreografia da comissão incluiu a formação do rosto de Renato, além da formação do nome do humorista com letras estampadas em guarda-chuvas.

Renato Aragão no último carro da escola (Foto: Reprodução/TV Globo)Renato Aragão no último carro da escola
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Já o abre-alas, com cerca de 40 metros, mostrou a terra de Renato Aragão como um lugar encantado. O segundo carro da X-9 representou um grande parque de diversões, com direito a carrossel, roda-gigante de 14 metros de altura e soldadinhos de chumbo gigantes. Um dos carros alegóricos da X-9 conta com esculturas gigantes dos Trapalhões.
Nele, a X-9 Paulistana reserva espaço para as personalidades, artistas e amigos que passaram pela vida de Renato Aragão ao longo de seus 76 anos. O homenageado desfilou no último carro. A alegoria lembrou o dia em que Renato Aragão subiu na escultura do Cristo Redentor. Uma reprodução do cartão-postal mais famoso do Rio ocupava o topo do carro. Em alguns momentos, o humorista chegou a apoiar a escultura, que balançava muito com os movimentos do carro.
Muitos amigos, companheiros e familiares de Renato Aragão participaram do desfile. Ainda na concentração, a mulher de Renato Aragão, Lílian, demonstrava preocupação com o fato de Renato Aragão, o Didi, estar no alto de um dos carros da X-9 Paulistana. Apesar disso, Lílian mostrava otimismo em relação à agremiação que homenageia o marido com seu enredo. “É X-9 na cabeça. Vou voltar aqui no sábado.”
Antes do desfile, Renato disse que desfilaria com “o coração no pé”. “É muita emoção”, contou. Ele brincou ainda dizendo que durante o desfile não sabe “mais se é o Didi ou Renato Aragão”. E emendou: “Prefiro ser o Didi, que é mais novo.”VEJA A GALERIA DE FOTOS


-IMPÉRIO DA CASA VERDE
Gracyanne Barbosa, rainha da bateria da Império (Foto: Raul Zito/G1)
A pouco original mas certeira dobradinha cerveja e carnaval encerrou os desfiles das escolas de São Paulo. A Império de Casa Verde levou para o Anhembi o enredo “Samba sabor cerveja, admirada há milênios. A nova sensação nacional!”.
Quando a escola entrou na avenida, às 6h28, já estava claro. A agremiação encerrou o desfile às 7h32. Apesar do desafio de se apresentar a um público já cansado, a escola mostrou empolgação, fez um desfile tecnicamente correto e chega com força para a apuração.
        A escola da Zona Norte, 7ª colocada em 2010, mais uma vez chamou a atenção pelo gigantismo e belo acabamento dos carros alegóricos.
       A bateria do mestre Zoinho teve Gracyane Barbosa como rainha, que deu show de animação. Os 260 componentes celebraram um dos faraós que mais gostava de cerveja, o Ramsés.
       A ex-BBB Michelly, participante da atual edição do reality show, veio como destaque do abre-alas.
A Império, 7ª colocada no carnaval de 2010, veio com 3.500 componentes, distribuídos em 24 alas.
A comissão de frente, batizada de “Porre dos Deuses”, representou os deuses do Egito.
        Com uma estátua de um gigante escorpião rei, o abre-alas falou da invenção da cerveja e trouxe elementos da cultura egípcia em meio a imagens de tigres - simbolo da escola. Os componentes subiam e desciam do carro ao longo do desfile.
O segundo carro exibiu um Thor de mais de 11 metros, fazendo referência aos vikings e aos povos nórdicos que apreciavam a bebida.
         Trazendo uma enorme fábrica de cerveja, outro carro falou sobre os cervejeiros alemães, que teriam popularizado a cerveja clara entre os brasileiros.
O último carro fez uma homenagem aos bares e à Camisa Verde e Branco, madrinha da escola.VEJA A GALERIA DE FOTOS

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